Desenvolvimento de novas membranas biopoliméricas por eletrofiação, como potenciais adsorventes para remoção de íons metálicos tóxicos de soluções aquosas
Metais tóxicos representam uma séria ameaça ao ecossistema aquático e sua biota, dada a sua alta solubilidade em água, o que faz com que sejam facilmente transmitidos por cadeias alimentares e bioacumulados.
Com o intuito de desenvolver tecnologias mais eficientes para promover o tratamento adequado de águas residuais, com foco na redução da descarga de metais e reutilização das membranas filtrantes, uma nova membrana biopolimérica foi produzida. Foi empregada a tecnologia de eletrofiação, tendo como matrizes poliésteres biodegradáveis, que foram funcionalizados para adsorção e remoção de íons Cr(VI),(II), Cd(II), Zn(II), Ni(II) e Mn(II) de soluções aquosas.
A remoção de metais tóxicos, a minimização do uso de combustíveis fósseis (em função da utilização de polímeros oriundos de fontes renováveis) e a possibilidade de compostagem das membranas (ao final do ciclo de vida e da eluição de metais tóxicos) surgem como potenciais benefícios do emprego desta nova membrana, rumo a um tratamento de águas residuais mais ecológico e sustentável.
O artigo completo, publicado no Journal of Molecular Liquids, Volume 395, 2024, 123782, ISSN 0167-7322, https://doi.org/10.1016/j.molliq.2023.123782 pelos pesquisadores Luciana Prazeres Mazur, Rafaela Reis Ferreira, Rennan Felix da Silva Barbosa, Pedro Henrique Santos, Talles Barcelos da Costa, Melissa Gurgel Adeodato Vieira, Adriano da Silva, Derval dos Santos Rosa e Lucia Helena Innocentini Mei, pode ser acessado em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0167732223025898.
Boa leitura!